Cantora, compositora e atriz carioca, Clariá, novo nome artístico de Clarissa Chaves, representa uma nova fase musical marcada por autenticidade, sensibilidade e amor em múltiplas formas.
Com uma trajetória que mistura MPB, pop, teatro musical e espiritualidade sonora, a artista lançou o single autoral 21 como cartão de visitas de seu primeiro álbum, previsto ainda para este ano.
Sua obra une potência vocal, vibração emocional e uma proposta estética que associa cores, frequências e sentimentos.
Com passagens por palcos consagrados e formação sólida em música e teatro, Clariá se firma como promessa da nova cena artística brasileira.
Confira agora uma entrevista exclusiva com a cantora sobre essa nova identidade musical, o novo single e muito mais.
Victor Hugo Cavalcante: Primeiro, agradecemos por nos conceder essa entrevista e gostaríamos de perguntar: A mudança de Clarissa Chaves para Clariá simboliza uma virada artística e espiritual. Como essa nova identidade reflete sua evolução pessoal e profissional?
Clariá: Reflete um ser humano em constante mudança.
Eu amo ser artista porque passeio por diversas vertentes de quem sou.
Carrego bagagem do que já fui, do que já aprendi, errei, acertei, do que sou no momento, do que quero ser.
É uma dádiva poder transformar tudo o que vivo em arte, é mágico ver a troca que a arte tem com outras pessoas.
Acho incrível o poder que a música tem no sentido de fazer as pessoas se identificarem de todas as formas.
Victor Hugo Cavalcante: O single 21, ainda inédito, marca o início de uma nova fase na sua carreira. Que expectativas você tem para o impacto dessa música e como ela representa o tom do álbum que está por vir?
Eu digo que a 21 é o nascimento desse álbum.
Dessa canção cresceram todas as outras.
Foi a partir da 21 que entrei num processo criativo de muito estudo, verdade, compreensão e amor.
Essa canção tem o branco como cor porque representa a projeção para as outras canções.
Ela carrega todos os sentimentos bons e ruins.
Consegui imprimir nela tudo o que vivi na experiência que tive no passado.
Sempre digo e repito que ela veio pronta, foi um desabafo de tudo o que eu tentava expressar e não conseguia.
Espero que quem ouvir essa música sinta a verdade cantada e, caso se identifique, saiba que eu também já passei por isso e curei minha dor, transformando-a em arte.
Que entenda que tudo passa.
Victor Hugo Cavalcante: Você menciona a inserção de frequências e ondas vibracionais nas músicas. Como essa proposta sonora dialoga com o pop contemporâneo e o diferencia no cenário musical brasileiro?
Minha intenção com as frequências é trazer cura para quem escuta.
Em cada pessoa, a frequência pode agir de forma diferente.
Eu sempre achei fascinante a ideia de a música ser uma onda vibratória, e quando tive acesso às frequências, surgiu um desejo absoluto de colocar nas minhas músicas.
Sempre amei juntar terapia e música.
E acredito que isso é um tipo de terapia poderoso para quem escuta.
Victor Hugo Cavalcante: Em um mercado muitas vezes voltado ao consumo rápido, como você pretende manter a mensagem da sua nova fase musical viva e acessível ao público?
Com verdade, autenticidade e essência.
A arte eterna é a que conversa não só com o próprio artista, mas com quem o consome também.
Victor Hugo Cavalcante: A estética visual de Clariá, desenvolvida em parceria com Valu Vasconcelos, é fortemente simbólica. Como a imagem artística se conecta com a proposta musical e com o arco-íris como elemento central?
Clariá é luz, é um prisma.
Através dela, há uma projeção musical que traz ciência e espiritualidade caminhando juntas.
O portal que passei é a representação disso.
Por ser uma estética diversa, o arco-íris simboliza exatamente isso, eu passeio por todas as cores, sentimentos, ondas, etc.
Esse mundo é isso: cor, frequência e experiência de ser humano.