Há alguns meses, a apresentadora Amanda Ramalho soube que se enquadra no TEA (Transtorno do Espectro Autista).
O diagnóstico tardio trouxe respostas para muitas perguntas, no entanto, abriu espaço para novas dúvidas também.
Pensando nisso, no mês do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, a comunicadora decidiu fazer o que considera ser seu ponto forte ou o seu hiperfoco: perguntar e escutar.
O vídeocast Amanda no Espectro terá 12 episódios e receberá convidados já conhecidos pelo grande público que, de alguma forma, se relacionam com o espectro.
Entre os nomes estão Manoel Soares, apresentador da Rede Globo e pai de dois garotinhos autistas, que fala sobre a importância do afeto e questões raciais; Andrea Werner, deputada estadual de São Paulo e mãe de um jovem autista, no episódio sobre ativismo e políticas públicas; Marina Amaral, colorista, Under 30 Forbes e autista, que discute o subdiagnóstico em mulheres e a importância da neurodiversidade fazer parte do universo da diversidade, entre outros nomes.
“Ao longo da minha vida, convivi com as árvores da ansiedade e da depressão. O espectro autista me foi apresentado como algo que ainda não conheço. E essa nova árvore ainda é muito nebulosa. É o desconhecido. Dá medo. O Amanda no Espectro fala dos meus primeiros passos no universo da neurodiversidade e espero poder compartilhar os aprendizados dessa caminhada”, conta Amanda, diagnosticada com autismo de nível 1.
A jornalista já é conhecida por falar de saúde mental de forma leve e acolhedora no podcast Esquizofrenoias, lançado em 2018 e escutado por mais de 20 mil pessoas por mês.
O programa recebeu indicação a prêmios como MTV MIAW, APCA e EISTEIN, além de já ter firmado parcerias com várias marcas que abraçam a mesma causa.
No momento, Amanda concorre ao prêmio iBest na categoria Diversidade e Inclusão e no passado, ganhou notoriedade no programa de rádio Pânico, na Jovem Pan, que mais tarde foi para a televisão como Pânico na TV e, depois, Pânico na Band.