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Caio Truci retrata orixás em exposição no Rio de Janeiro

Mostra ONÃ OMIN, realizada na Casa de Cultura Laura Alvim em Ipanema, retrata os orixás de diversas formas, o culto da fé e a ancestralidade.

Imagem-montagem com banner de divulgação do evento.

Ontem, 18, o artista plástico Caio Truci abriu a exposição ONÃ OMIN que, em iorubá, significa “CAMINHO DAS ÁGUAS”, na Casa de Cultura Laura Alvim, onde retrata os orixás de diversas maneiras, mesclando o passado e os orixás já contemporâneos, compondo um diálogo com o mundo em que vivemos.

ONÃ OMIN é o resgate de um tempo marcado por luta, opressão e fé de um povo escravizado, trazendo o que ficou de mais valioso dessa herança, a fé e a religiosidade, através de figuras importantes da formação dessa sociedade “pós-escravidão” e personalidades marcadas por dedicar a vida ao culto da fé e dos orixás.

Para Caio Truci, a ancestralidade é mais do que saber de onde vieram seus antepassados.

É a semente plantada pelos avós e que está sendo colhida pelos netos.

É como redescobrir a identidade deturpada durante anos de história e que nos fizeram construir uma visão perdida de quem nós somos.

A mostra tem curadoria de Carlos Bertão, produção da EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira e pode ser visitada até 20 de abril, de terça a domingo, das 13h às 22h.

Confira abaixo algumas obras expostas:

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