*O título deste artigo foi adaptado para fins de SEO.
Fracassar é preciso e errar é o caminho mais seguro para o sucesso
Texto escrito por Éric Machado, CEO da Revna Tecnologia. (Crédito da foto principal: Divulgação)
Durante décadas, a ideia de sucesso foi associada à perfeição e à ausência de falhas. Errar significava fraqueza, incompetência ou falta de preparo.
Mas esse paradigma vem mudando.
Hoje, cada vez mais estudos e exemplos reais evidenciam que o fracasso é parte essencial do processo de aprendizado e crescimento, tanto na vida pessoal quanto profissional.
Segundo a Harvard Business Review (2021), 84% dos executivos de alto desempenho afirmam que suas maiores lições de liderança vieram de experiências de fracasso, não de sucesso.
É o erro que ensina, desafia e transforma.
O fracasso tem um papel que o sucesso nunca poderá cumprir: revelar nossos limites, testar nossas convicções e fortalecer nosso caráter.
A Stanford University constatou que profissionais que falham e recomeçam têm 20% mais chances de obter êxito em um novo projeto, justamente porque desenvolvem maior tolerância à frustração e aprendem a corrigir padrões de erro.
A Forbes Coaches Council reforça essa percepção ao apontar que 70% dos líderes empresariais relatam que seus maiores saltos de crescimento ocorreram após uma perda significativa.
Esses dados demonstram que fracassar é, antes de tudo, um exercício de humildade e de autoconhecimento.
Grandes nomes da história exemplificam essa lógica.
Thomas Edison falhou mais de mil vezes antes de criar a lâmpada incandescente e imortalizou a ideia de que cada tentativa frustrada era apenas uma nova forma de descobrir o que não funcionava.
Steve Jobs, demitido da própria empresa, utilizou essa derrota como impulso para se reinventar e transformar a indústria da tecnologia.
Henry Ford teve duas empresas que faliram antes de fundar a Ford Motor Company, aprendendo com cada erro as bases de um modelo de produção mais eficiente.
J.K. Rowling, rejeitada por 12 editoras, declarou que o fracasso foi o alicerce sobre o qual reconstruiu sua vida.
Esses exemplos reforçam um conceito central da teoria da antifragilidade, desenvolvida por Nassim Nicholas Taleb: certos indivíduos e sistemas não apenas resistem ao caos, mas se tornam mais fortes por causa dele.
Do mesmo modo, a psicóloga Carol Dweck, da Universidade Stanford, mostrou que pessoas com “mentalidade de crescimento”, aquelas que encaram o erro como oportunidade, têm desempenho 30% superior no longo prazo.
A mesma lógica vale para empresas: segundo o World Economic Forum, organizações que cultivam culturas de aprendizado e tolerância ao erro se recuperam 40% mais rápido de crises e registram níveis mais altos de engajamento interno.
Apesar disso, o medo do fracasso ainda é um obstáculo cultural.
Em muitos ambientes corporativos, errar é punido, inibindo a inovação e reduz a disposição para o risco.
Um estudo da Deloitte Insights indica que empresas que estimulam o “erro produtivo”, a aprendizagem rápida a partir de tentativas, implementam 50% mais inovações do que aquelas que reprimem falhas.
A Gallup complementa: equipes lideradas por gestores que compartilham seus próprios fracassos de forma autêntica têm 37% mais engajamento e confiança.
Errar, portanto, não é sinal de fraqueza, mas de coragem.
É a disposição de tentar novamente, com mais sabedoria e propósito.
Fracassar é cair, aprender é levantar, e crescer é continuar caminhando.
O sucesso não é a ausência de falhas, é o somatório das vezes em que se decide não desistir.
O fracasso, quando compreendido e ressignificado, deixa de ser um fim e se torna um ponto de inflexão, o momento em que a pessoa escolhe entre desistir ou evoluir.
É nesse instante que nascem os grandes líderes e as pessoas que inspiram mudanças reais.
Afinal, quem nunca errou, nunca ousou. E quem nunca ousou, dificilmente evoluiu.
Mais sobre o autor
Éric Machado é CEO, especializado em gestão de Tecnologia da Informação (TI) e Supply Chain.
Com quase 30 anos de experiência e conhecido por ser um dos primeiros consultores de Oracle EBS e Supply Chain do Brasil, além de já ter atuado em grandes companhias como General Electric (GE), Xerox, Yamaha, Toyota, Globo, Epson, IBM, Deloitte, LATAM, Cummins e Meritor.
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