Crédito da foto principal: Divulgação.
A abertura de centros comerciais em bairros fora das áreas centrais tem se consolidado como vetor de valorização imobiliária em diversas cidades brasileiras.
Ao criar novos polos de consumo e lazer, esses empreendimentos aumentam o fluxo de pessoas, estimulam serviços e induzem transformações urbanas que repercutem nos preços dos imóveis.
Estudos da Poli-USP sobre os shoppings Tatuapé e Anália Franco, em São Paulo, mostram que a presença desses equipamentos gerou ondas de novos empreendimentos residenciais e comerciais no entorno, além de aumento nos preços das propriedades vizinhas.
O trabalho reforça a tese de que centros de conveniência e lazer atuam como catalisadores de valorização, ainda que os efeitos variem conforme porte e localização.
Em Itajaí–SC, onde os imóveis tiveram uma variação positiva de 9,79% nos últimos 12 meses até setembro 2025, segundo a FipeZap, o fenômeno ganha contornos próprios.
O bairro São Vicente, tradicional e em plena transformação, recebe, em 6 de novembro, seu primeiro mall, o Passeio São Vicente, que além de área gastronômica, terá um mix de comércio e serviços voltados à vida cotidiana, projetado para funcionar como ponto de encontro e fluxo diário de consumidores.
“Nossa escolha de investir no São Vicente não é somente empresarial, mas urbana e comunitária. Queremos que o Passeio seja um lugar que ajude a resolver o dia a dia das pessoas, desde uma refeição rápida até serviços básicos, mas também um espaço de convivência, onde famílias, trabalhadores e estudantes se encontram. Quando um bairro ganha um equipamento que atrai fluxo constante de pessoas, o comércio tradicional se fortalece, surgem novas oportunidades para empreendedores locais e a economia se diversifica. A intenção é clara: contribuir para que o São Vicente se torne mais vibrante, integrado e atrativo para quem vive e para quem investe”, afirma Jeferson Ferrão, diretor do Passeio São Vicente.
Com o turismo em alta, a expansão do comércio de bairro e a valorização imobiliária acima da média nacional, Itajaí ilustra uma tendência mais ampla: a de cidades que passam a ver no consumo de proximidade não apenas um fator de conveniência, mas um motor de transformação urbana e econômica.
“O consumo de proximidade deixou de ser somente conveniência: é parte do desenvolvimento das cidades. O Passeio São Vicente nasce com essa missão de integrar comércio, lazer e comunidade em um mesmo espaço”, conclui Jeferson.
Continue navegando pelo Jornal Folk e descubra conteúdos que inspiram, informam e conectam diferentes realidades.
