Raphaella Souza é uma cantora multifacetada, dona de uma voz poderosa e incomparável presença de palco.
Sua expressão artística se desdobra em diversas formas: nas emocionantes Rock Sessions, onde entoa os sucessos dos anos 80, 90 e 2000, nas sofisticadas Jazz Sessions, apresentando repertórios de artistas e bandas icônicas do gênero musical, e no envolvente vocal camaleônico que caracteriza a banda de rock Noise Under Control.
Durante o mês de março, sua agenda está passeando por vários estilos, confirmando a cantora como a nova promessa da música autoral e como intérprete de grandes nomes.
E, hoje, a cantora deu um pause nas atividades para contar mais de sua história como cantora solo.
Victor Hugo Cavalcante: Primeiro é um prazer recebê-la no Jornal Folk, e gostaria de começar com a seguinte pergunta: Como foi a sua jornada musical desde os primeiros contatos com a arte até se tornar uma cantora multifacetada, transitando entre o pop rock, jazz e tributos a grandes nomes como Rita Lee?
Raphaella Souza: Tudo começou aos 6 anos com um pequeno caderno de poemas, aos 9 anos ganhei meu primeiro violão e desde então tenho me aventurado, cada vez mais envolvida com o mundo da música e me descobrindo artisticamente.
Victor Hugo Cavalcante: Sua carreira é influenciada por diversos artistas, incluindo Rush, Dave Matthews Band, e Amy Winehouse. Como essas influências se manifestam em sua música e performances?
Acima de tudo, minhas influências me permitiram entender que eu não me encaixo em um único estilo, na verdade, sou múltipla e me permito transitar com fluidez entre esses diferentes mundos.
Victor Hugo Cavalcante: Poderia nos contar um pouco sobre o processo de preparação para o tributo à Rita Lee que acontecerá no dia 29 de março? Como você está selecionando as músicas e abordará a interpretação das canções de uma artista tão icônica?
É sempre uma honra celebrar uma artista tão icônica como Rita Lee.
Para elaborar esse repertório tive o cuidado de selecionar músicas que representem todas as fases de sua carreira.
Victor Hugo Cavalcante: Você tem um repertório diversificado, desde sucessos dos anos 80, 90 e 2000 até canções autorais. Como você equilibra esses diferentes estilos em suas apresentações?
Em cada trabalho eu me permito expor uma diferente persona que se encaixa com o estilo apresentado, trazendo uma nova performance, um novo gestual e uma nova maneira de interpretar as canções.
Cada espetáculo tem a Raphaella Souza que lhe cabe.
Victor Hugo Cavalcante: Além de cantora, você também compõe, quais são suas principais fontes de inspiração ao criar suas próprias músicas?
Componho desde muito nova e escrevo música numa tentativa de dar vazão a tudo que sinto e vivo.
Tenho como grande inspiração artistas incríveis como Beto Guedes, Amy Winehouse, Sade Adu entre outros tantos que me moldaram como artista.
Victor Hugo Cavalcante: Como é a experiência de se apresentar em locais diferentes, como bares, espaços culturais e shoppings? Existe uma preferência pessoal ou desafios específicos em cada tipo de ambiente?
É sempre um desafio.
Sempre fico muito feliz quando o público consegue se conectar com o nosso som, independentemente de onde seja.
Grande artista!