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6 terapias naturais para mulheres 30+ viverem melhor

Médica especialista apresenta algumas terapias integrativas que ajudam mulheres a partir dos 30 anos a prevenir doenças e a envelhecer com qualidade.

Imagem ilustrativa de uma mulher fazendo ioga no parque.

A partir dos 30 anos, as mulheres começam a sentir mudanças físicas e emocionais significativas.

Alterações hormonais, distúrbios do sono, aumento do estresse e o ritmo acelerado do cotidiano fazem com que muitas busquem alternativas naturais para manter a saúde e o bem-estar.

As que querem engravidar encontram cada vez com mais dificuldade.

Outras precisam manter sua disposição, diminuir o impacto de doenças como a endometriose e os ovários policísticos e há ainda as que se deparam com os desafios da perimenopausa e menopausa.

Neste contexto, tratamentos integrativos ganham cada vez mais espaço, uma vez que oferecem benefícios comprovados para a qualidade de vida e a saúde feminina.

Em Medicina Integrativa & Saúde da Mulher, terceiro livro da médica especialista em Saúde da Mulher Dr.ᵃ Helena Campiglia traz abordagens e soluções mais sustentáveis e menos invasivas através de terapias complementares aliadas a prática convencional que, quando aplicadas, garantem uma série de incrementos à saúde física, mental e emocional das mulheres.

“Pesquisas apontam que práticas integrativas e complementares podem reduzir inflamações, equilibrar o sistema hormonal e fortalecer a imunidade”, pontua Dr.ᵃ Helena que também é professora de Saúde Integrativa na Universidade do Arizona e no Instituto de Pesquisa e Ensino do Hospital Albert Einstein em pós-graduação.

Aqui ela separou seis das principais terapias adotadas por mulheres nessa fase da vida:

Intestino e saúde

Cuidar da alimentação e do bom funcionamento do aparelho gastrointestinal irá impactar diretamente no bem-estar, disposição, controle de peso e mesmo na fertilidade e resposta hormonal da menopausa.

Há muitas formas de fazer isso, como o programa dos 5R: Remover, Repor, Repopular, Reparar e Reequilibrar.

Remover significa eliminar aquilo que ingerimos que faz mal à saúde (alimentos, medicamentos não necessários, corantes, produtos alimentícios); Repor as enzimas digestivas e outros suplementos que auxiliam a digestão; Repopular ou reinocular as cepas probióticas que auxiliam a nossa flora intestinal; Reparar a mucosa intestinal e reequilibrar os hábitos de vida para manter o intestino saudável terá impacto direto na saúde global; Reequilibrar os fatores de estilo de vida, incluindo a dieta que deve propor estratégias para aliviar os sintomas gastrintestinais e corrigir a disbiose.

Ainda, vários fatores do estilo de vida podem impactar a saúde intestinal, como o estresse e sedentarismo.

Fitoterapia

O uso de plantas medicinais para tratar desequilíbrios hormonais, digestivos e emocionais tem ganhado respaldo científico.

Ervas como o vitex, a cimicifufga, a maca peruana e o hipérico são reconhecidos por seus efeitos benéficos à saúde feminina, por ajudarem a equilibrar o organismo, regularem os ciclos menstruais, diminuírem as cólicas, melhorar os fogachos e outros efeitos.

Suplementação

Saber como e o que suplementar em saúde é cada dia mais difícil devido à grande oferta de suplementos nutricionais, nutracêuticos e outros que prometem muito, mas nem sempre entregam o que prometeram.

A suplementação pode auxiliar enormemente a saúde quando bem indicada.

Uma paciente com deficiências nutricionais, por exemplo, de ferro e vitaminas do complexo B, pode apresentar profunda fadiga, alteração de memória e foco.

A falta de magnésio pode levar a enxaquecas e a TPM.

Além de vitaminas e minerais, há um universo de suplementos que, quando bem indicados, favorecem a saúde e o bem-estar.

Porém, o uso indiscriminado de suplementos pode levar a efeitos deletérios, portanto é fundamental escolher corretamente e sem exageros o que será prescrito.

Acupuntura

A técnica milenar da acupuntura é conhecida por aliviar dores crônicas, reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Muito utilizada por mulheres que desejam engravidar e mesmo gestantes em suas questões ao longo da gestação e parto.

Estudos indicam que a acupuntura também auxilia no equilíbrio hormonal, já que aliviam sintomas da TPM e da perimenopausa, além de promover a fertilidade.

Yoga e meditação

A prática do yoga combinada com a meditação proporciona flexibilidade, força e equilíbrio mental.

Pesquisas apontam que essas atividades reduzem os níveis de cortisol, hormônio do estresse, e ajudam a prevenir doenças cardiovasculares, fatores essenciais para uma vida longa e saudável.

A meditação, mais do que uma técnica, é um modo de viver, como explica a autora em detalhes em seu livro.

“A vida moderna requer espaço para pausa, auto-observação e contemplação”, comenta.

Ayurveda

A medicina tradicional indiana sugere uma abordagem personalizada para cada biotipo (dosha), que promove a longevidade por meio da alimentação, fitoterapia e práticas como massagem e yoga.

Estudos mostram que seguir os princípios da Ayurveda pode reduzir inflamações e fortalecer a imunidade.

Tanto a Ayurveda como a Medicina Tradicional Chinesa são sistemas integrados de saúde que propõem mudanças na alimentação, na prática de atividade física e percepção de si.

Segundo Dr. Helena, a adesão às mudanças de estilo de vida, incluindo algumas dessas terapias, pode impactar diretamente a qualidade de vida e o envelhecimento saudável.

“Mulheres que adotam práticas integrativas conseguem reduzir níveis de estresse, melhorar a saúde mental e prevenir doenças crônicas, contribuindo para uma longevidade ativa e equilibrada”, reforça a médica.

Em Medicina Integrativa & Saúde da Mulher, nutrição, estilo de vida, suplementação, acupuntura, meditação, práticas mente-corpo, fitoterapia e técnicas de relaxamento são detalhados de forma didática e prática para as leitoras.

Como e quando escolher e associar esses diferentes caminhos é o fio condutor dessa obra que esclarece muito sobre a saúde da mulher.

“Propor modelos integrativos para uma medicina baseada em doença, e não em saúde é um enorme desafio. Meu desejo é que este livro possa acrescentar reflexão, profundidade e conhecimento à prática de muitos profissionais da área e que isso se reflita na vida de seus pacientes”, finaliza a Dr.ᵃ Helena Campiglia.

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