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Renato Massari publica nova edição de romance literário

Em Similitudes, publicado pela Astrolábio Edições, o autor mistura a ficção histórica e os dramas cotidianos, com um toque de realismo mágico, tratando sobre a individualidade do eu.

O escritor Renato Massari (foto principal) traz de volta o livro Similitudes, romance em que a personagem principal, Francine de Castro, lê as memórias de Francine Descartes (filha de René Descartes) e, com o decorrer da leitura, percebe uma série de coincidências entre suas trajetórias de vida.

Crédito: Divulgação

Similitudes que narra a história das duas Francines, de épocas diversas, mas cheias de coincidências de vida, é um livro curto, mas que preenche a imaginação em suas 212 páginas, pela narrativa que vai e volta no tempo.

Além disso, para quem gosta de marcar passagens para serem relidas, há trechos maravilhosos e frases que conversam diretamente com o leitor.

Sinopse do livro

Similitudes narra as histórias de duas mulheres: Francine de Castro e Francine Descartes.

A primeira é brasileira e professora de filosofia; a segunda, nascida na Holanda, é uma personagem criada a partir da filha de René Descartes.

Diante do esquife da mãe, falecida em 2018, a professora de filosofia Francine de Castro rememora principalmente o que se passou nos dias 12, 13, 23 e 25 de abril de 2014.

Tinha então 36 anos e, naqueles dias, além de mergulhar profundamente em recordações e reflexões, fez também uma fascinante descoberta ao ler A Outra História de Francine Descartes.

Tal leitura contribuiu para as importantes decisões que precisava tomar: romper com o namorado (que não queria ser pai) e ter um filho mediante inseminação artificial.

O livro que leu é ambientado no século XVII e narrado pela própria Francine Descartes.

É uma obra de ficção na qual a morte da narradora, aos cinco anos, foi um equívoco histórico.

Com quase 61 anos, Francine Descartes escreve um livro de memórias, discorrendo sobre acontecimentos marcantes em sua vida.

Já a narrativa sobre Francine de Castro é feita por sua filha, mas esta só se revela como narradora no epílogo.

À medida que as duas narrativas (desenvolvidas em capítulos separados) fluem, emergem similitudes entre as histórias de vida de Francine de Castro e de Francine Descartes.

A leitura do livro de ficção leva Francine de Castro a achar que, de algum modo inexplicável, a autora se apropriou de certos acontecimentos marcantes em sua vida e os colocou na história narrada por sua personagem, Francine Descartes.

No epílogo, a filha de Francine de Castro fala um pouco sobre o mundo de 2048 e assume a autoria de Similitudes, obra que escreveu a partir de notas pessoais da mãe, dos relatos que ouviu dela e também da leitura de A Outra História de Francine Descartes.

Finaliza o escrito com uma breve reflexão sobre a individualidade do eu.

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