Crédito: Divulgação/Mercur
Na busca de cocriar um mundo bom para todo o mundo, a Mercur, indústria das áreas da educação e saúde, tem buscado diferentes formas de cuidar, regenerar e preservar o planeta: usa energia limpa, implantou uma política de logística reversa, aboliu os testes em animais, reduziu as emissões de gases do efeito estufa se tornando carbono neutro para avançar em direção a sua visão 2050.
Outras ações significativas são as pesquisas para o desenvolvimento de produtos e soluções mais sustentáveis visando reduzir, ou substituir a quantidade de insumos não renováveis nos produtos.
Em 2022, a empresa consolidou 44,5% de matérias-primas renováveis em suas operações.
O objetivo é aumentar para 70% o uso de fontes renováveis ou de reuso até o final de 2027.
Agora, a Mercur apresenta a primeira borracha termoplástica, TR Technik, composta por 65% de insumos renováveis, impactando positivamente o meio ambiente.
Com essa composição, a borracha técnica renovável se tornou 30% mais leve que as demais borrachas termoplásticas da Mercur, diminuindo assim, a geração de gases do efeito estufa emitidos no transporte do produto.
Destinada para estudantes de Artes Plásticas e Desenhos Técnicos ou para profissionais das áreas, o recurso proporciona precisão e suavidade ao apagar, tem boa apagabilidade e produz pouco farelo.
A nova tecnologia também está sendo usada para a produção das novas borrachas de apagar no Programa Biomas do Brasil, que acompanham os outros produtos que fomentam o aprendizado sobre a biodiversidade de espécies da fauna e flora.
“Para o desenvolvimento de cada produto buscamos identificar os impactos dos materiais na cadeia produtiva, aperfeiçoar os processos, potencializar os efeitos positivos e eliminar os negativos”, afirma Airton Miguel Heck, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Mercur.
Todas as borrachas de apagar termoplásticas eram produzidas com matérias-primas de fontes não renováveis.
A partir desse desenvolvimento, a Mercur produz a primeira borracha de apagar termoplástica com 65% de matérias-primas renováveis no Brasil.
As pesquisas avançaram nos últimos anos e a dolomita, que é um mineral, foi substituída por outros componentes renováveis, como a fécula de mandioca.
“Com isso, foi possível desenvolver uma borracha termoplástica, que é produzida normalmente com polímero sintético e carga mineral, com uso de insumos renováveis para a melhoria de sua formulação”, finaliza Airton.