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Guia humanizado sobre TEA mais bem avaliada nos EUA chega ao Brasil

Com quase 50 anos de experiência e reconhecido como um dos especialistas mais inovadores na área, Barry Prizant se une a Tom Fields-Meyer no livro Humano à sua maneira.

Crédito: Divulgação/Grupo Editorial Edipro

Em vez de buscar suprimir os “sintomas”, é importante desvendar as causas emocionais do comportamento autista e proporcionar ferramentas efetivas de desenvolvimento.

É nisso que o médico Barry Prizant acredita.

Segundo Prizant, o autismo não é um distúrbio a ser consertado ou curado, mas uma maneira diferente de experimentar e interagir com o mundo.

Não é uma doença, é outro jeito de ser humano, ou seja, como se o autista falasse outro idioma, que deve ser compreendido por todos.

Com base em sua experiência clínica e pesquisas, em conjunto com o escritor Tom Fields-Meyer, ele explora as forças únicas e os desafios internos de indivíduos com autismo no livro Humano à sua maneira, publicado no Brasil pela Editora Edipro.

Considerada um divisor de águas no assunto, a obra funciona como um guia para a orientação de pais, familiares e profissionais de saúde sobre o transtorno do espectro autista.

Dividido em três partes, Compreender o autismo, A vida no espectro do autismo e O futuro do autismo, neste livro Barry Prizant propõe uma abordagem humanizada e extremamente eficaz para o entendimento e auxílio das pessoas dentro do espectro.

Com texto claro e direto, o autor expande a compreensão do autismo e de como impacta na vida das pessoas que convivem com ele.

Esta edição da Edipro conta, ainda, com prefácio assinado pela psicóloga, neuropsicóloga e doutora em neurociências, Wandersonia Medeiros.

“Muitos profissionais acabam mergulhados em teorias e métodos de intervenção a ponto de não conseguir enxergar mais a pessoa por trás do transtorno. Trabalhar com indivíduos que estão dentro do espectro e com suas famílias é muito mais do que aplicar protocolos de intervenção; é preciso considerar a individualidade de cada um. A presente obra resgata no leitor esse olhar humano e compassivo, muitas vezes, perdido diante das preocupações com a técnica”, comenta Medeiros.

“Quando os pais se concentram em encontrar soluções para ajudar a criança ou o adulto em vez de apontar o dedo para os administradores ou os professores, os profissionais têm a chance de se mostrar à altura da ocasião. Veem os pais ou cuidadores como seres humanos que procuram dar o melhor de si e veem o autista no contexto de sua família. Nessas circunstâncias, é mais fácil para os profissionais garantir aos pais que eles serão ouvidos e trabalhar junto a eles para atender aos melhores interesses da pessoa.”

Humano à sua maneira, pg. 187

Humano à sua maneira trata de temas complexos e o modo como isso interfere na comunidade.

As ideias compartilhadas por Prizant demonstram que compaixão, aprendizado e estratégias de apoio são elementos essenciais para se trabalhar com pessoas com algum transtorno do espectro autista.

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