Os implantes dentários são, hoje, entre as reabilitações dentárias, o tratamento que permite reproduzir a dentição natural, sendo a primeira opção e, na maioria das vezes, a melhor solução, para repor um ou mais dentes perdidos.
“Seguros e, na maioria das vezes, minimamente invasivos, os implantes podem durar por toda a vida, indo muito além da estética, restabelecendo principalmente a função mastigatória, fala e também a autoestima do paciente”, diz o Dr. Samuel Aguiar, cirurgião dentista, mestre em Implantodontia e embaixador da S.I.N. Implant System, uma das líderes mundiais em implantes dentários.
Confira, a seguir, quatro fatores para saber se você pode fazer um implante:
- Idade
A idade é um fator determinante para a instalação de implantes dentários.
“Os pacientes candidatos a tratamento com implantes dentários não podem mais estar em períodos de crescimento e desenvolvimento ósseo, o que normalmente coincide próximo à maioridade, podendo variar entre homens e mulheres”, diz o Dr. Samuel.
“É necessário em pacientes jovens solicitar exames para avaliar se o período de crescimento finalizou, pois se instalamos implantes em ossos ainda em desenvolvimento podemos ter problemas futuros como, por exemplo, na posição desses implantes”, continua.
“Após o período de finalização do crescimento ósseo, é possível fazer a cirurgia de implantes em qualquer momento da vida, não havendo limite de idade, desde que o paciente apresente condições clínicas favoráveis”, completa o médico.
- Insuficiência de tecidos ósseos
A quantidade de osso remanescente, após a perda do dente, é fundamental e deve ser avaliada de maneira criteriosa, por meio de exames tomográficos e radiografias.
“É necessário ter uma quantidade de osso mínima onde todo implante, após a sua instalação, ficará inserido, com osso ao redor de toda a sua superfície. Desta forma, acontecerá o processo de cicatrização, onde o implante se une ao osso, processo conhecido como osseointegração”, explica Aguiar.
“Em pacientes com carência óssea, é necessário fazer uma avaliação criteriosa e montar um plano de tratamento adequado. Em reabilitações parciais, em alguns casos, é necessário fazer enxerto ósseo, e, no caso de reabilitações totais, para pacientes que não tem nenhum dente na boca, existem técnicas que são aplicadas sem a necessidade de enxertos”, completa o especialista.
- Doenças sistêmicas
Se o paciente apresentar quadros infecciosos ou doenças crônicas, como diabetes, osteoporose e hipertensão, por exemplo, é preciso que estas patologias estejam sob controle, para que, então, seja realizado o procedimento.
“É recomendável que o paciente seja acompanhado em conjunto com o médico que o acompanha, como o endocrinologista ou cardiologista, para que todos os fatores sejam cuidadosamente avaliados, minimizando riscos da cirurgia”, diz o Dr. Samuel.
- Gravidez:
“A cirurgia de implantes é considerada eletiva e deve ser realizada após o nascimento do bebê, pois os anestésicos e medicamentos podem gerar danos ao desenvolvimento do feto”, diz o especialista.
“Portanto, é preciso aguardar até o fim da gravidez e lembrar, inclusive, que qualquer procedimento que envolva anestesia e uso de medicações durante o período de amamentação do bebê também deve ser avaliado pelo especialista”, conclui.