Um homem está à espera de um amigo em um bar.
O convidado, porém, não aparece, nem mesmo avisa o que ocorreu nas horas seguintes.
De um dia para o outro, apenas some.
O protagonista, que não é nomeado, vai ao escritório onde o outro trabalha na tentativa de descobrir seu paradeiro e se surpreende com a resposta dos funcionários do local: ninguém o conhece.
No enredo de As Formigas Pensam na Vida, o escritor Francisco Zunica Dias percorre várias teorias.
O amigo, chamado Soão, poderia ter sido abduzido? Existiriam vidas em outros planetas?
Se sim, qual seria o interesse dessas espécies em um humano qualquer?
Essas perguntas envolvem a mente do personagem principal, que precisa confrontar uma de suas maiores crenças.
Ateu, ele não acredita que divindades são reais.
Suas convicções, entretanto, se perdem quando se depara com o Criador.
Os dois mantêm diálogos constantes, e o protagonista desconfia de sua relação com o também denominado “Grande Ele”.
Apesar disso, o ser divino dá conselhos e levanta reflexões sobre a existência.
“Ateu, o artista é um herói solitário que improvisa no imaginário. A arte fala de diversas maneiras para despertar a sutileza, mas poucos são aptos para entendê-la. A beleza não é tê-la, mas dá-la gratuitamente para alegrar a alma.”.
As Formigas Pensam na Vida, pg. 43.
Aos poucos, o personagem descobre o que ocorreu com o amigo.
Entre mistérios inexplicáveis da humanidade, teorias matemáticas e provas concretas, ele questiona tudo aquilo que acredita.
“Quero fazer o leitor pensar numa possibilidade numérica para o mundo e que talvez não estejamos sozinhos no universo.”, comenta Zunica.
É um convite para o público perceber que, assim como as formigas, os seres humanos também podem parecer espécies pequenas quando comparadas a outras possibilidades de vida no universo.
Nascido na capital de São Paulo, Francisco Zunica Dias mora em Peruíbe, na região metropolitana da Baixada Santista.
Aos 63 anos, começou a investir na carreira de autor e escreveu o livro As Formigas Pensam na Vida, uma nova forma de perceber o mundo e de buscar uma sequência lógica para uma realidade subjetiva, o que se tornou um compromisso pessoal.