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Chico Teixeira lança novo álbum no Blue Note SP

Concerto do projeto Ordem Natural das Coisas conta com as participações de Daniel Gonzaga e Roberta Campos.

O cantor, compositor e violonista Chico Teixeira lança Ordem Natural das Coisas, 9º álbum da carreira, no próximo dia 30 de março (quinta-feira), às 20h, no Blue Note SP, acompanhado por guitarra, violão, baixo e bateria e com as participações de Daniel Gonzaga e Roberta Campos.

“Trata-se do nome de uma canção que me marcou muito nos últimos anos e traduz bem o momento em que estou vivendo”, revela o músico.

O projeto conta com 11 canções, sendo elas as releituras de Terra de Sonhos de Almir Sater e Renato Teixeira e da música Ordem Natural das Coisas de Paulo Simões e Guilherme Rondon, versões de Vento forte (Bridge over trouble water de Paul Simon), Atemporal (Forever Young de Bob Dylan) e outras sete faixas autorais, sendo algumas parcerias com Makely K, Paulinho Pedra Azul, Natan Marques e João Oliveira, que também assina os arranjos e a produção musical.

“São canções que eu estou com muita vontade de cantar, uma vai se ligando na outra e construindo uma história” revela o cantor.

Os discos anteriores foram mais focados em releituras da cultura caipira, mas neste novo projeto o artista já propõe novos horizontes, trazendo inclusive algumas faixas com temáticas sociais.

O ritmo predominante é chamado pelo músico de “brasilidades” e conta com uma mistura de instrumentos e elementos, incluindo guitarra, violões e instrumentos africanos.

“Sinto estar mais maduro para dizer e experimentar certas coisas” completa Chico.

O projeto todo foi gravado de forma bem intimista, em um estúdio do artista em casa, e o processo começou um pouco antes da pandemia.

Entre as participações especiais estão Roberta Campos na faixa Orgânica, composição de Chico e Natan Marques.

Há também grandes músicos que participaram, são eles Helton Fagundes, Crispin Del Cistia, João Oliveira, Kabé Pinheiro, Marcelus Anderson, Daniel Doctors e Áurea Regina.

O projeto gráfico do novo projeto é um show a parte e ficou por conta de Gabriel Simo.

Elifas Andreatto, faria a capa do meu álbum anterior a esse e provavelmente esse também, o amigo Elifas partiu uma semana após eu lançar a música Último Adeus que havia feito a capa. Esse cara é muito importante na identidade visual dos momentos de glória da MPB. Gabriel é um jovem artista que gosto muito, faz arte na rua com uma linguagem múltipla, ele fez as capas dos singles e do disco, tento trazer para os shows toda essa linguagem de forma consistente, os elementos todos precisam estar ali. Deve ser igual cozinhar para bastante gente, é bom quando a gente acerta o tempero”.

“O show é sempre uma celebração, então acho importante ele ser vivo e especial. Passei um tempo afastado dos palcos, envolvido em outros projetos como a novela Pantanal e depois tratando de questões pessoais, frutos da pandemia, e esse retorno é muito importante, com um gosto de vitória e superação. Quero viajar o Brasil todo levando na bagagem tudo aquilo que aprendi ao longo desses anos de carreira”, finaliza Chico Teixeira.

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