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11 mulheres paulistas concorrem ao Prêmio Inspiradoras 2023

Em sua terceira edição, o prêmio concentra-se no enfrentamento às violências contra mulheres e meninas, assim como na atenção ao câncer de mama, além disso, visa promover o progresso científico e incentivar a busca pela equidade de gênero, o empoderamento econômico e a participação cidadã das mulheres.

Crédito: Mariana Pekin/UOL

Universa, plataforma de conteúdo feminino do UOL, e o Instituto Avon, organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos fundamentais das mulheres, comunicaram as finalistas do Prêmio Inspiradoras 2023, premiação visando reconhecer e dar mais visibilidade a mulheres que lutam para a transformação da sociedade feminina.

Entre as 21 finalistas em sete categorias, há 11 paulistas com iniciativas revolucionárias.

Na categoria de Justiça para Mulheres, a promotora do Ministério Público de São PauloValéria Scarance, está entre as três finalistas.

Após já ser reconhecida por seu trabalho de enfrentamento à violência de gênero, Valéria desenvolveu em 2019 a cartilha Namoro Legal, que orienta meninas e mulheres sobre as características de namoros abusivos e violentos.

O conteúdo será atualizado e ganhará uma versão em livro ainda em 2023.

Em Conscientização e Acolhimento, há duas finalistas que representam a região do estado de São Paulo.

Uma delas é Heloisa Melillo, gestora de projetos sociais que assumiu, em 2019, a diretoria executiva do programa Bem Querer Mulher na cidade de São Paulo, única entidade no Brasil a oferecer acolhimento 360º às mulheres e meninas vítimas de violência.

Ainda nessa categoria, há Thamiris Suellen, militante no Coletivo Mulheres da Luz, que luta pelos direitos de mulheres em situação de prostituição na região central de São Paulo: cerca de 150 mulheres são atendidas semanalmente no projeto, que distribui preservativos femininos e masculinos e embalagens de gel lubrificante.

Já em Empoderamento Econômico também há duas indicadas: Aline Odara, fundadora do Agbara, criado em Campinas (SP) como o primeiro fundo de investimento para mulheres negras do Brasil, o projeto já beneficiou mais de duas mil mulheres negras com mais de 16 mil aportes financeiros e 64 formações técnicas; e Karine Vieira, criadora do Responsa, entidade visando inserir e melhorar o processo de contratação de pessoas egressas do sistema prisional, mais de mil pessoas provenientes desse sistema já conquistaram emprego por meio das estratégias da organização em São Paulo.

Na categoria Equidade de Gênero e Liderança, as três finalistas são paulistas.

Conheça cada uma delas e seus projetos:

  • Aline Silva: Ex-atleta olímpica e lutadora de Wrestling, é a fundadora da ONG Mempodora, que ajuda meninas de comunidades vulneráveis em Cubatão (SP) e em São Luiz (MA) com aulas de luta e cursos de inglês;
  • Juliana Vicente: Idealizadora da produtora Preta Portê Filmes, Juliana, que atua na luta antirracista na indústria do entretenimento, acumula 40 filmes e 100 prêmios em seu portfólio e atualmente dirige a novela Terra e Paixão, da Globo;
  • Luciana Viegas: Ativista que criou o movimento Vidas Negras com Deficiência Importam! para debater políticas públicas inclusivas, entrando para a lista da D-30 Desability Impact List de 2022.

Em Atenção ao Câncer de MamaPatrícia Chakur integra o top 3.

Doutora em educação física pela USP, ela é atleta e coordena estudos sobre o impacto da atividade física na reabilitação de pacientes que enfrentaram câncer de mama.

Além disso, a pesquisadora criou o Remama, com aulas de remo voltadas para esse público na raia olímpica da USP.

Na categoria Mulheres na CiênciaAna Beatriz Rodrigues, de apenas 18 anos, está entre as finalistas.

Estudante de Física e Matemática da Universidade de Campinas, já fez 43 cursos livres de astronomia e matemática.

Ela foi vencedora de um prêmio por detectar nove asteroides, durante sua participação no programa de astronomia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com IASC/NASA.

Por fim, na categoria Consultoras de BelezaMicheli Bocchi representa o estado de São Paulo.

A educadora de Jales (SP) criou uma rede de compartilhamento de informações e fortalecimento da autoestima ao receber o diagnóstico de câncer, aos 29 anos.

Desde 2021, já homenageou 24 mulheres em tratamento da doença.

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